Qual é o sentido da vida?
Acho que essa é uma das perguntas
mais clichês que recorrem pelas bocas da humanidade até os dias de hoje. Desde
que o homo sapiens se estabeleceu no mundo acredito que essa dúvida paire pelas
conversas de boteco, cultos religiosos e congressos científicos, claro cada um
com nível de profundidade e embasamento para discussão do assunto.
O ser humano tem como busca
pessoal querer dar um sentido para o que faz. Tudo tem que estar fundamentado
em cima de uma causa, ter sempre um por que de ser fazer. Com a vida em si não
se é diferente, estamos sempre buscando um sentido para a vida. O sentido da
vida é ser feliz para uns, o sentido da vida é adorar a um deus para conseguir
uma recompensa em um possível outro mundo para outros, o sentido da vida é
viver em comunhão com a natureza para alguns e assim vai, cada ser busca seu
próprio sentido e vai se vivendo até o derradeiro fim.
A única coisa que a maioria das
pessoas não conseguem absorver é que a vida não possui sentido algum. A vida
não possui um sentido, cada um coloca seu conceito de sentido para a vida e o
persegue. Somos uma ínfima parte do universo, menor que um grão de areia na
praia, um pequeno pedaço replicante de um todo tão grande, mais tão grande, que
não conseguimos entender que a vida não tem um sentido fixo.
Temos teorias que postulam como o
universo começou, temos teorias de física quântica que falam sobre a
singularidade em buracos negros, sobre a relatividade entre tempo e espaço e sobre
um gato que você não sabe se vai estar vivo ou morto até que você abra a caixa
e, nesse meio tempo, ele está meio vivo e meio morto. Essa teorias nos explicam
as bases mais pequenas e operantes do universo e como isso se aplica na gente,
como chegamos até aqui e reforça mais ainda, a vida não tem sentido. Somos
fruto de diversas ações randômicas, meras casualidades, e vamos embora através
da mesma casualidade. Sem fatalismo, sem destino, só o aleatório. O universo
não tem nenhuma obrigação de fazer sentido para nós disse o astrofísico Neil
deGrasse Tyson e a vida não é obrigada a ter sentido nenhum para nós também.
Vai lá, busque seu sentido para vida, mas não se esqueça: “ O sentido da vida é
não ter sentido”.
Concordo, acho que muitas vezes transformamos em verdades absolutas aquilo que somos levados a crer, digo que somos levados a crer porque na maioria dos casos não conseguimos perceber que temos opções, uma vez que estamos impregnados de fatores axiológicos determinados transcendentalmente pela nossa cultura.
ResponderExcluirCaramba! Adorei seu texto Diego! Tenho um pensamento muito parecido. Abraços!
ResponderExcluirMuito interessante o texto feito pelo Diego Contiero, deixa bem explicado,e passa uma visão muito boa sobre "O sentindo da vida"
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